ANAIS :: ENAMA 2014
Resumo: 196-1


Poster (Painel)
196-1METAB�LITOS SECUND�RIOS E COINOCULA��O COM AZOSPIRILLUM NA NODULA��O DE SOJA AFETADA POR VERANICO
Autores:HONDA, C. (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; SANTOS, M.B. (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; CEREZINI, P. (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; KUWANO, B.H. (UEL - Universidade Estadual de Londrina) ; HUNGRIA, M. (EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu�ria) ; NOGUEIRA, M.A. (EMBRAPA - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu�ria)

Resumo

A restri��o h�drica � um dos principais fatores limitantes � cultura da soja (Glycine max L.), com preju�zos � fisiologia da planta, o que tamb�m prejudica a fixa��o biol�gica de nitrog�nio (FBN). A busca por estrat�gias que possam garantir os benef�cios da FBN frente a estresses abi�ticos, como a seca, torna-se importante diante das mudan�as clim�ticas globais, com o aumento da frequ�ncia de ocorr�ncia de veranicos. O objetivo desse trabalho foi avaliar a influ�ncia da coinocula��o de Bradyrhizobium com Azospirillum e da adi��o de metab�litos secund�rios na din�mica de nodula��o e nos componentes de produ��o em soja que sofreu um per�odo de veranico. Foi conduzido um experimento a campo na Embrapa Soja, Londrina, PR (23�12' S e 51�11' W, altitude de 585 m e clima Cfa), durante a safra 2013/2014. O delineamento foi em blocos casualizados, com seis repeti��es. Os tratamentos foram: T1 � Controle (sem inocula��o - SI e sem N); T2 � Controle com fertilizante nitrogenado (SI e com N: 100 kg ha-1 na semeadura e 100 kg ha-1 no florescimento); T3 � Inoculado com Bradyrhizobium; T4 � Coinocula��o (Bradyrhizobium + Azospirillum); T5 � Coinocula��o + Fatores Nod; T6 � Inoculado com Bradyrhizobium + Fatores Nod. Avaliou-se o n�mero de n�dulos (NN) e massa de n�dulos secos (MNS) na regi�o da coroa aos 6, 12, 18, 27, 40, 70 e 115 dias ap�s a emerg�ncia (DAE) e, ao final do ciclo da cultura, avaliaram-se a altura de plantas (AP), o n�mero de vagens por planta (NVP) e o n�mero de gr�os por planta (NGP). Durante a fase reprodutiva das plantas ocorreu um per�odo de veranico entre 60 a 75 DAE, com temperaturas m�ximas acima de 38 �C. Aos 6 DAE, o maior NN foi observado no T6, que diferiu significativamente de T1 e T2. Com 12 DAE, o T3 apresentou as maiores m�dias de NN e MNS, n�o diferindo dos T4 e T6 para NN, e diferindo apenas do T5 para MNS. N�o houve diferen�as significativas entre os tratamentos para NN nas coletas com 18 e 27 DAE, j� para MNS, nas duas coletas, o T1 apresentou os maiores valores. Aos 40 DAE, os maiores valores para NN e MNS novamente foram observados no T6, que apresentou m�dias maiores que o T3 de 25% para NN e 30% para MNS. Na coleta realizada aos 70 DAE, n�o houve diferen�a estat�stica entre os tratamentos tanto para NN quanto para MNS. J� aos 115 DAE, o maior NN foi observado no T6, sendo 17% maior em rela��o ao T3, embora a MNS n�o tenha diferido estatisticamente entre os tratamentos. Os componentes de produ��o AP, NVP e NGP n�o foram influenciados pelos tratamentos. A adi��o de metab�litos secund�rios promoveu maior NN em diferentes est�gios (6, 12, 40 DAE) que persiste ap�s um per�odo de estiagem (115 DAE), demonstrando ser uma tecnologia promissora para prote��o da FBN em condi��es de restri��o h�drica.


Palavras-chave:  Fatores Nod, Fixa��o biol�gica de nitrog�nio, Restri��o h�drica, Seca