25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1763-2


Área: Microbiologia de Alimentos ( Divisão K )

ESTUDO DE BIOFILME EM SUPERFÍCIES DE EQUIPAMENTOS, UTENSÍLIOS E QUEIJOS DO COMÉRCIO VAREJISTA DE NITERÓI/ RJ.

Cristiane Severo Platte (UFF); Maria Carmela Kasnowski (UFF); Samira Pirola S. Mantilla (UFF); Robson Maia Franco (UFF)

Resumo

Os biofilmes são comunidades de microrganismos em matriz viscosa que garante proteção e nutrição à microbiota presente em alimentos, equipamentos e utensílios. A formação de biofilme é favorecida pela proteína Curli que possui afinidade aos corantes safranina e cristal violeta, sendo associada à adesão, invasão e patogenicidade das cepas. O objetivo do presente estudo foi detectar a formação de biofilme por cepas de E. coli e Staphylococcus coagulase positiva em equipamentos, utensílios e queijos do comércio do município de Niterói. Foram analisadas, em triplicata, 17 amostras de superfícies de equipamentos e de utensílios (açougues e mercados) e três amostras da superfície de queijos Minas Frescal, coletadas com suabes umedecidos em solução salina peptonada a 0,1%. Realizaram-se contagem, isolamento e identificação bioquímica de Staphylococcus coagulase positiva e Escherichia coli utilizando-se os meios ágar Baird Parker e VRBA, respectivamente. Para a bioquímica foram realizadas as provas da coagulase, catalase e DNase para S. coagulase positiva e MILI e EPM para E. coli. A detecção de biofilme foi realizada no meio ágar Vermelho Congo e a aderência avaliada em tubos de ensaio de vidro (Teste de Curli), utilizando-se os corantes cristal violeta para cepas de E.coli e safranina para S. coagulase positiva, classificando conforme a intensidade da coloração em ausente, fraca, moderada e forte. A formação de biofilme por cepas de S. coagulase positiva ocorreu em 92,2% dos equipamentos e utensílios com variação de moderada a forte e em 88,8% na superfície dos queijos variando de fraca a forte.  A formação de biofilme por estirpes de E. coli ocorreu em 20% dos equipamentos e utensílios e 5% nos queijos com variação de moderada a forte. As contagens presuntivas de coliformes nos equipamentos e utensílios variaram desde a ausência a 8,7x104UFC/50cm2 e de S. coagulase positiva de 1,7x101 a 6,3x104UFC/50cm2. Nas amostras dos queijos variaram de 1,2x103 a 2,3x103UFC/50cm2 e 5,4x104 a 7,6x104UFC/50cm2 respectivamente. De acordo com os resultados, concluiu-se que os microrganismos estudados são capazes de formar biofilmes em superfícies de equipamentos, utensílios e queijos; as contagens encontradas estavam acima do preconizado pela literatura e pela legislação brasileira e que a formação de biofilme nas superfícies analisadas é indicativa da presença de intensa microbiota. O controle da formação de biofilmes, através da adequada sanitização de equipamentos e utensílios, garante alimentos de qualidade e inócuos ao consumidor.

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