ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1519-1</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Micobacteriologa ( Divisão C )</b><p align=justify><strong><DIV STYLE="TEXT-ALIGN: CENTER;"><SPAN STYLE="FONT-FAMILY: ARIAL,HELVETICA,SANS-SERIF;">ESTUDO DA BIOATIVIDADE DE EXTRATOS VEGETAIS FRENTE À CEPA DE <SPAN STYLE="FONT-STYLE: ITALIC;">M.TUBERCULOSIS </SPAN>SENSÍVEL E RESISTENTE</SPAN></DIV> </strong></p><p align=justify><b><u>Lillian Lucas Carrion </u></b> (<i>FURG</i>); <b>Daniela Fernandes Ramos </b> (<i>FURG</i>); <b>Cecília Verônica Nunez </b> (<i>INPA</i>); <b>Pierre A. dos Santos </b> (<i>INPA</i>); <b>Maria Izabel Correia Ozório </b> (<i>INPA</i>); <b>Edilene Cristina Pereira da Silva </b> (<i>INPA</i>); <b>Pedro Eduardo Almeida da Silva </b> (<i>FURG</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2> <div style="text-align: justify; font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Um terço da população mundial morre devido ao sério problema de saúde pública que é a tuberculose (TB). Os principais problemas são a resistência aos fármacos, a associação desta doença à infecção por HIV e o longo tempo de duração da terapia. Sendo assim, a necessidade de novos fármacos disponíveis para o tratamento da TB torna a pesquisa de novas drogas uma prioridade nos programas de controle desta doença. Neste estudo foi avaliada a atividade antimicobacteriana de 11 extratos brutos obtidos de plantas originárias da Amazônia frente ao <span style="font-style: italic;">M. tuberculosis</span>, através do método <span style="font-style: italic;">Resazurin microtiter assay,</span> onde os extratos foram testados à 200 µg/mL frente a três cepas de <span style="font-style: italic;">M. tuberculosis</span>, sendo uma sensível, uma resistente a isoniazida (INHr) e outra resistente a rifampicina (RMPr). Os extratos ativos na concentração de 200 µg/mL tiveram sua concentração mínima inibitória (CMI) determinada através da diluição seriada do extrato em microplaca de 96 poços, iniciando com uma concentração de 200µg/mL. Dos 11 extratos testados, nove mostraram atividade frente à cepa sensível, 10 frente à cepa INHr, e sete frente a cepa RMPr, todos na concentração de 200 µg/mL.&nbsp; Os extratos obtidos das folhas de <span style="font-style: italic;">Zingiber zerumbet</span> (Zingiberaceae) e <span style="font-style: italic;">Asclepia curassavica </span>(Asclepiadaceae), do caule de <span style="font-style: italic;">Ipomoea batatoides </span>(Convolvulaceae) e do mesocarpo de <span style="font-style: italic;">Orbignya phalerata</span> (Arecaceae) apresentaram CMI entre 100 e 200 µg/mL frente à cepa sensível. Frente às cepas resistentes, os extratos obtidos das folhas da família Zingiberaceae e Asclepiadaceae, mostraram-se ativos a uma CMI entre 6,25 e 50 µg/mL. Já os extratos obtidos das raízes de <span style="font-style: italic;">Z. zerumbet</span> (Zingiberaceae) e <span style="font-style: italic;">A. curassavica</span> (Asclepiadaceae) mostraram-se ativas frente à cepa sensível e apresentaram CMI entre 12,5 e 200 µg/mL. Estes também foram ativos frente à cepa INHr, apresentando CMI entre 12,5 e 50 µg/mL e entre 25 e 100 µg/mL frente a cepa RMPr. Com um CMI de 50 µg/mL, o extrato de <span style="font-style: italic;">I.batatoides</span> (Convolvulaceae) e de <span style="font-style: italic;">O. phalerata</span> (Arecaceae) foi ativo frente à cepa INHr. E este último, também foi ativo frente à cepa RMPr com CMI de 50 µg/mL, enquanto que o extrato de <span style="font-style: italic;">I. batatoides</span> (Convolvulaceae) apresentou uma CMI de 100 µg/mL. Os resultados obtidos até o momento evidenciam os extratos vegetais como uma fonte potencial na busca por metabólitos bioativos e reforça a necessidade de estudos sobre produtos naturais. Agradecimentos: Ao CNPQ e PPBio/INPA/MCT pelo apoio financeiro. </div> </font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;atividade antimicobacteriana, extratos vegetais, Micobacterium tuberculosis, resistência, tuberculose</td></tr></table></tr></td></table></body></html>