25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:1497-2


Área: Microbiologia Veterinária ( Divisão G )

AVALIAÇÃO DE GRUPOS FILOGENÉTICOS EM AMOSTRAS DE ESCHERICHIA COLI ISOLADAS DE SÍTIOS EXTRA-INTESTINAIS DE CÃES E GATOS

Renata de Oliveira Iovine (UNIP); Lika Osugui (UNIP); João Carlos Barbosa Santos Filho (UNIP); Kinue Irino (IAL); Vania Maria Carvalho (UNIP)

Resumo

Além de doenças intestinais, amostras patogênicas de E. coli podem causar diversas infecções como meningite neonatal, pneumonia, septicemia, infecções no trato urinário (ITU), piometra, entre outras, sendo denominadas como ExPEC ("Extraintestinal Pathogenic E. coli"). Estudos com cepas provenientes de doenças extra-intestinais humana demonstram que as ExPEC encontram-se majoritariamente em dois grupos filogenéticos, B2 e D. Poucos são os estudos filogenéticos acerca da classificação de cepas isoladas de doenças extra-intestinais de animais de companhia. O objetivo deste trabalho foi a classificação nos diferentes grupos filogenéticos de amostras de ExPEC isoladas de ITU de cães e gatos e de piometra canina. Foram utilizados 36 isolados de cães e 9 de gatos com ITU e 25 amostras isoladas de pus e seis de urina de cadelas com piometra. Empregou-se a técnica de PCR com três diferentes pares de iniciadores, que separou as cepas em quatro grupos: B2, D, B1 e A. No presente estudo, 80,6% dos isolados de doença extra-intestinal de cães e 100% dos de gato enquadraram-se nos grupos B2 e D, sendo 61,2% das cepas de cães e 89,0% das cepas de gatos classificadas em B2. Verificou-se que um percentual maior de isolados dos animais com piometra foram classificados no grupo B2 (76,0% de pus e 71,4% de urina) quando comparado com as cepas isoladas de animais com ITU (55,5%). Piometra é considerada uma síndrome clínica mais severa que ITU, com frequente ocorrência de bacteremia e relativo percentual de mortalidade. Os isolados classificados no grupo B2 albergavam um maior número de marcadoresde virulência quando comparados aos de outros grupos. Das 49 cepas do grupo B2, 42 apresentavam mais de cinco dos marcadores de virulência pesquisados. A totalidade das cepas dos sorogrupos 025 e 06 encontram-se no grupo B2, enquanto que, aproximadamente 80,0% das cepas dos sorogrupos O83 e O2 se classificaram em B2. Estes resultados são semelhantes àqueles obtidos com amostras isoladas de doenças graves humanas e podem ter explicação no fato de que a proximidade entre humanos e animias de companhia  possibilita a transmissão entre estes de cepas virulentas, dando subsídios para a hipótese de potencial zoonótico destes isolados.

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