ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1317-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Virologia ( Divisão P )</b><p align=justify><strong>DESENVOLVIMENTO DE UMA VACINA DE DNA CONTRA O VÍRUS DA HEPATITE A: ESTAMOS PRONTOS PARA INOVAR?</strong></p><p align=justify><b>Renato Sousa </b> (<i>IAM-FIOCRUZ</i>); <b> Fábia Cruz </b> (<i>IAM-FIOCRUZ</i>); <b>Ernesto Marques </b> (<i>IAM-FIOCRUZ</i>); <b>Rafael Dhalia </b> (<i>IAM-FIOCRUZ</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2>A infecção causada pelo Vírus da Hepatite A, VHA, tem distribuição universal e representa a principal forma de hepatite viral aguda em todo o mundo. As primeiras vacinas aprovadas contra a infecção por VHA foram desenvolvidas na década de 90, sendo elaboradas a partir da inativação química destes vírus. Estas vacinas são consideradas eficazes, imunogênicas e induzem a formação de anticorpos neutralizantes que permanecem no indivíduo, em níveis protetores, durante longos períodos de tempo. Por outro lado, apresentam algumas desvantagens como: alto custo final; produção em quantidades limitadas; dificuldades quanto ao transporte e armazenamento; relatos de reações adversas como anafilaxia, esclerose múltipla, encefalopatia, mielite transversa, síndrome de Guillain-Barré e eritema multiforme. Dentre estas desvantagens, a mais relevante é o alto custo da vacina o que inviabiliza a sua inclusão no Programa Nacional de Imunização (PNI) brasileiro. Uma alternativa atraente para minimizar o seu custo final de produção, assim como as dificuldades de transporte/armazenamento e efeitos adversos, consiste no desenvolvimento de uma vacina genética contra VHA. O genoma de VHA é codificado em um RNA de fita positiva composto de 11 genes, dos quais 4 são estruturais (VP4, VP2, VP3, e VP1) e 7 não-estruturais (2A, 2B, 2C, 3A, 3B, 3C E 3D). Dentre as proteínas que compõem o capsídeo viral, as proteínas VP3 e VP1 são os principais determinantes antigênicos, pois são alvos para a produção de anticorpos neutralizantes, enquanto entre as não-estruturais a protease 3C é essencial para o processamento e montagem do vírus. Com base na estrutura genômica de VHA, este trabalho propõe o desenvolvimento de uma vacina genética contra este vírus. Basicamente foram selecionadas duas regiões (VP4-VP1/2A e 3C) que foram conectadas entre si, através de uma seqüência não-imunogênica de aminoácidos, para gerar o antígeno vacinal. Esta seqüência foi otimizada, para a expressão em células eucarióticas, e enviada para a síntese comercial. Em seguida, esta vacina será avaliada quanto a sua eficiência de expressão e processamento protéico e, de acordo com os resultados obtidos, pretendemos avaliar a sua eficiência em relação à capacidade de induzir respostas celular e humoral satisfatórias, assim como de proteger modelos primatas não-humanos contra a infecção por VHA.</font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Desenvolvimento, Vacina de DNA, Vírus da Hepatite A</td></tr></table></tr></td></table></body></html>