ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1257-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong>OCORRÊNCIA DE ENTEROCOCCUS FAECIUM RESISTENTE A VANCOMICINA NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JULIO MULLER EM CUIABÁ-MT.</strong></p><p align=justify><b><u>Marco Andrey Pepato </u></b> (<i>HUJM-UFMT</i>); <b>Ines Stranieri </b> (<i>HUJM-UFMT</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-ALIGN: justify; mso-layout-grid-align: none"><B style="mso-bidi-font-weight: normal">Introdução:</B> <SPAN style="FONT-SIZE: 11pt; COLOR: black; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-family: Verdana">O </SPAN><SPAN style="COLOR: black">gênero <I>Enterococcus </I>é representado por quatorze espécies, sendo as duas espécies principais e que causam a maioria das infecções relacionadas à assistência à saúde: <I>E. faecalis </I>(mais freqüente no Brasil 90%) e <EM>E. faecium</EM> com 5% a 10%. A prevalência de <I>Enterococcus </I>spp resistentes à vancomicina (VRE) é emergente em hospitais ao redor do mundo, e as unidades que mais freqüentemente apresentam pacientes infectados ou colonizados por VRE são as unidades de transplante, unidades oncológicas e principalmente, as unidades de terapia intensiva (UTI).</SPAN> O objetivo deste estudo foi relatar o aumento da ocorrência de <I><SPAN style="COLOR: black">E. faecium resistente a Vancomicina</SPAN></I> no Hospital Universitário Julio Muller na cidade de Cuiabá entre 2007 e 2008. <B style="mso-bidi-font-weight: normal">Metodologia:</B>. As amostras biológicas encaminhadas ao laboratório de microbiologia do HUJM, foram semeadas <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:PersonName ProductID="em Caldo Tioglicolato">em Caldo Tioglicolato</st1:PersonName>, Agar CPS, Agar Sangue Azida e Agar Sangue desfibrinado de carneiro marca BiolabMerieux, a identificação e o teste de sensibilidade aos antimicrobianos por concentração inibitória mínima foram realizados empregando-se o sistema automatizado Auto-SCAN-4 (Sysmex). <B style="mso-bidi-font-weight: normal">Discussão dos resultados:</B> Foram isolados 15 cepas de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Enteroccus faecium </I>resistente a vancomicina em 2008 e 26 em 2009. Os sítios de isolamento mais frequentes entre 2007 e 2008 respectivamente foram: Swab Anal (66,6% e 61,6%); Urina (20% e 23,1%); Ponta de Cateter Central (6,7% e 7,7%), Lavado Gástrico (6,7% e 0) e Secreção de Pele/Tecido (0 e 3,8%). A Unidade de Terapia Intensiva Adulto (UTI) obteve a maior freqüência de isolados (86,6% e 61,6%); seguida da Clínica Médica (6,7% e 26,9%); Clínica Pediátrica (6,7% e 7,7%) e Clínica Cirúrgica (0 e 3,8%). O perfil de suscetibilidade aos antimicrobianos revelou sensibilidade a linezolida (75,6%), rifampicina (83%), synercid (95,1%), tetraciclina (97,6%), nitrofurantoína (44,4%) e níveis elevados de gentamicina (73,2%) e estreptomicina (92,7%). Todas as amostras apresentaram resistência para: ampicilina, ciprofloxacina, levofloxacina, norfloxacina, penicilina e eritromicina. Houve um aumento de cerca de 73% na ocorrência dessas cepas em 2008. O swab anal <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>foi a amostra biológica com maior freqüência de isolamento <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>(60%), seguido pela urina (20%), demonstrando que o número de pacientes colonizados foi maior que os infectados, sendo a UTI <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>a unidade de maior ocorrência. <B style="mso-bidi-font-weight: normal">Conclusão: </B>As medidas de controle da transmissão e disseminação de cepas de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Enteroccus faecium </I>resistente a vancomicina <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>são fundamentais para o controle epidemiológico, visto que, a emergência dessas cepas <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>é um grave problema nas instituições de saúde, especialmente pela possibilidade de disseminação a partir de portadores saudáveis e pela escassez de opções terapêuticas eficazes. </P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;ENTEROCOCOS, RESISTÊNCIA A VANCOMICINA, VRE</td></tr></table></tr></td></table></body></html>