ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:1175-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong><P>PROPOSTA DE REVISÃO DOS PONTOS DE CORTE NOS TESTES DE SUSCEPTIBILIDADE DE <EM>PSEUDOMONAS AERUGINOSA</EM> ÀS POLIMIXINAS</P></strong></p><p align=justify><b>Leandro Parussolo </b> (<i>UEM</i>); <b>Maria Cristina Bronharo Tognim </b> (<i>UEM</i>); <b>Celso Luiz Cardoso </b> (<i>UEM</i>); <b>Ana Maria Torres </b> (<i>UEM</i>); <b>Pedrina Gonçalves Vidigal </b> (<i>UEM</i>); <b><u>Lourdes Botelho Garcia </u></b> (<i>UEM</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P align=justify>Os testes de susceptibilidade de <EM>Pseudomonas aeruginosa</EM> para as polimixinas (polimixina B e colistina) são influenciados pela presença de cálcio e magnésio no meio de cultura. Esses cátions afetam a atividade das polimixinas, possivelmente através da interação com a parede celular da bactéria. Para a realização do teste de diluição em caldo, o Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) estabelece o uso do caldo Mueller Hinton (MH) com 20 25 mg/L de cálcio e 10 12,5 mg/L de magnésio. O teste de susceptibilidade para polimixina B e colistina deve ser realizado nessas condições e os pontos de corte para <EM>P. aeruginosa</EM> são: sensível <U>&lt;</U> 2 µg/mL, intermediário = 4 µg/mL e resistente <U>&gt;</U> 8 µg/mL. O objetivo deste estudo é avaliar a influência do cálcio e magnésio nos resultados dos testes de susceptibilidade de <EM>P. aeruginosa</EM> à colistina e polimixina B. Dez amostras clínicas de <EM>P. aeruginosa</EM> e uma amostra padrão (ATCC 27853) foram testadas em placa de microtitulação, pela técnica de  checkerboard , com 88 diferentes combinações de cálcio e magnésio em caldo MH, variando de 5,4 mg Ca<SUP>2+</SUP>/L e 3,65 mg Mg<SUP>2+</SUP>/L (meio não suplementado) à 25 mg Ca<SUP>2+</SUP>/L e 12,5 mg Mg<SUP>2+</SUP>/L para as concentrações de 0,25, 0,5, 1, 2, 4, e 8 µg/mL de polimixina B ou colistina. Em paralelo a técnica de ágar diluição foi utilizada como referência. Os testes foram repetidos oito vezes em duplicata com a amostra ATCC e duas vezes em duplicata com as amostras clínicas. O teste com caldo MH suplementado com Ca<SUP>2+</SUP> e Mg<SUP>2+</SUP> conforme preconizado pelo CLSI apresentou concentração inibitória mínima (CIM) de 1 e 2 µg/mL para polimixina B e 4 µg/mL para colistina. A CIM da polimixina B obtida nos testes com caldo MH ajustado nas concentrações de 5,4 a 16 mg/L de Ca<SUP>2+</SUP> e 3,65 a 8 mg/L de Mg<SUP>2+</SUP> variou de 0,5 a 1 µg/mL. A colistina testada com caldo MH ajustado com 5,4 a 10 mg Ca<SUP>2+</SUP>/L e 3,65 a 7 mg Mg<SUP>2+</SUP>/L apresentou CIM de 1 e 2 µg/mL. Os resultados obtidos com ágar diluição apresentaram CIM de 2 e 4 µg/mL para polimixina B e colistina, respectivamente. Em todos os testes, as amostras clínicas apresentaram perfil similar à amostra ATCC. Os resultados comprovam a influência do cálcio e magnésio nos testes de susceptibilidade de <EM>P. aeruginosa </EM>para polimixina B e colistina, demonstram que os pontos de corte para polimixina B estão de acordo com o CLSI e sugerem revisão dos mesmos com relação à colistina.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Cálcio, Colistina, Magnésio, Polimixina B, Pseudomonas aeruginosa</td></tr></table></tr></td></table></body></html>