ÿþ<HTML><HEAD><TITLE>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </TITLE><link rel=STYLESHEET type=text/css href=css.css></HEAD><BODY aLink=#ff0000 bgColor=#FFFFFF leftMargin=0 link=#000000 text=#000000 topMargin=0 vLink=#000000 marginheight=0 marginwidth=0><table align=center width=700 cellpadding=0 cellspacing=0><tr><td align=left bgcolor=#cccccc valign=top width=550><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=3><font size=1>25º Congresso Brasileiro de Microbiologia </font></font></strong><font face=Verdana size=1><b><br></b></font><font face=Verdana, Arial,Helvetica, sans-serif size=1><strong> </strong></font></font></td><td align=right bgcolor=#cccccc valign=top width=150><font face=arial size=2><strong><font face=Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif size=1><font size=1>ResumoID:641-2</font></em></font></strong></font></td></tr><tr><td colspan=2><br><br><table align=center width=700><tr><td>Área: <b>Microbiologia Clinica ( Divisão A )</b><p align=justify><strong><EM>STAPHYLOCOCCUS AUREUS </EM><STRONG>RESISTENTES À OXACILINA EM REEDUCANDOS DO CENTRO DE RESSOCIALIZAÇÃO DE AVARÉ, SP.</STRONG></strong></p><p align=justify><b>Claudia de Lima Witzel </b> (<i>IB - UNESP</i>); <b><u>Maria de Lourdes Ribeiro de Souza da Cunha </u></b> (<i>IB - UNESP</i>)<br><br></p><b><font size=2>Resumo</font></b><p align=justify class=tres><font size=2><P class=MsoNormal style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt; TEXT-INDENT: 35.4pt; TEXT-ALIGN: justify"><I style="mso-bidi-font-style: normal">Staphylococcus aureus</I> é uma das bactérias patogênicas mais importantes, pois são agentes de um amplo espectro de doenças sistêmicas fatais e infecções cutâneas, tecidos moles, ossos, vias urinárias e infecções oportunistas. De <?xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" /><st1:metricconverter w:st="on" ProductID="20 a">20 a</st1:metricconverter> 30% da população possui <I style="mso-bidi-font-style: normal">S. aureus</I> em suas cavidades nasais. Tanto o indivíduo colonizado quanto aqueles que apresentam infecção podem transmitir eficazmente o <EM>S. aureus</EM> através de contato direto ou indireto. O controle do CA-MRSA (<I style="mso-bidi-font-style: normal">Staphylococcus aureus</I> resistente a meticilina na comunidade)<I style="mso-bidi-font-style: normal"> </I>em populações carcerárias tem sido foco de estudo na saúde pública. As infecções que incluem pele e tecidos moles, bem como infecções invasivas foram relatadas <st1:PersonName w:st="on" ProductID="em presídios. O">em presídios. O</st1:PersonName> objetivo do presente estudo foi verificar a frequência de <A name=OLE_LINK4></A><A name=OLE_LINK3><SPAN style="mso-bookmark: OLE_LINK4"><I style="mso-bidi-font-style: normal">S. aureus</I> </SPAN></A>resistentes à oxacilina na mucosa nasal de reeducandos do Centro de Ressocialização do município de Avaré. Para o estudo foram coletados 176 swabs nasais de reeducandos no período de fevereiro a junho de 2009. Para o isolamento de <I style="mso-bidi-font-style: normal">S</I>.<I style="mso-bidi-font-style: normal"> aureus</I> os swabs foram semeados em Ágar Baird-Parker e colônias típicas de <I style="mso-bidi-font-style: normal">Staphylococcus</I> foram submetidas à coloração de Gram para verificar as características morfotintoriais. As amostras que apresentaram morfologia e coloração específicas foram submetidas às provas de catalase e coagulase para identificação da espécie <I>S. aureus</I>. Posteriormente, as amostras de <I style="mso-bidi-font-style: normal">S. aureus</I> foram submetidas ao teste de sensibilidade a oxacilina pelo método de difusão com disco, utilizando disco de oxacilina (1 µg) e cefoxitina (30 µg). <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>Das 176 amostras analisadas, todas apresentaram <I style="mso-bidi-font-style: normal">Staphylococcus </I>spp. e 28 amostras (15,9%) confirmaram <I style="mso-bidi-font-style: normal">S. aureus</I>. Das 28 amostras de <I style="mso-bidi-font-style: normal">S. aureus</I>, 2 (7,2%) foram resistentes ao disco de oxacilina e cefoxitina concomitantemente; 2 (7,2%) foram resistentes ao disco de oxacilina e sensíveis ao disco de cefoxitina e <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>outras 2 amostras (7,2 % ) foram resistentes ao disco de cefoxitina e sensíveis ao disco de oxacilina, totalizando portanto 6 (21,4%) amostras MRSA. <SPAN style="mso-spacerun: yes">&nbsp;</SPAN>Os resultados obtidos demonstram a importância do uso simultâneo dos discos de oxacilina e cefoxitina na detecção de MRSA, e ressaltam a importância da presença de carreadores de MRSA na comunidade carcerária, uma vez que esses indivíduos passam a ser potencial veículo de disseminação dessa bactéria. Devido ao confinamento e fatores de risco para ocorrência do CA-MRSA relacionado ao uso de drogas, autodrenagem de furúnculos e partilha de objetos de uso pessoal, este estudo ressalta a importância de estudos epidemiológicos nessa população, uma vez que o portador de MRSA tem maior potencial de desenvolver infecções por esse microrganismo, como também a disseminação do mesmo.</P></font></p><br><b>Palavras-chave: </b>&nbsp;Staphylococcus aureus, população carcerária, resistência, oxacilina, MRSA</td></tr></table></tr></td></table></body></html>