25º Congresso Brasileiro de Microbiologia
ResumoID:459-1


Área: Microbiologia Clinica ( Divisão A )

AVALIAÇÃO MICROBIOLÓGICA DE SUBSTÂNCIAS PARA A DESINFECÇÃO DE MOLDES DE ALGINATO

Maraisa Palhão Verri (FCFRP-USP); Alessandra Marçal Agostinho (FORP-USP); Alma B. C. E. B. Cartise (FORP-USP); Izabel Yoko Ito (FCFRP-USP)

Resumo

Medidas de controle de infecção cruzada têm sido preconizadas em Odontologia ao longo do tempo, envolvendo a vacinação de profissionais e a adoção de técnicas de limpeza, desinfecção e esterilização de artigos odontológicos, mas certas especialidades como a Prótese Dentária são mais rigorosas com relação à seleção destes procedimentos devido às particularidades dos materiais utilizados. Existe um consenso na literatura de que os moldes assim que removidos da boca de pacientes devem ser enxaguados e submetidos à desinfecção antes de serem encaminhados ao laboratório de prótese dentária, entretanto a instabilidade dos moldes, particularmente dos de alginato, é a grande preocupação dos cirurgiões dentista, pois qualquer alteração ocorrida nestes pode resultar na má qualidade do trabalho. Este estudo teve o objetivo de avaliar a eficácia de duas substâncias químicas: hipoclorito de sódio a 1,0% (CloroRio 1,0%, Rioquímica,São José do Rio Preto, Brasil) e ácido peracético a 2,0% (Peresal, Henquel Ecolab, Düsseldorf, Alemanha) para desinfecção de corpos de prova de alginato por imersão durante cinco e dez minutos. Foram utilizados três microrganismos como indicadores: Streptococcus mutans (ATCC 25175), Staphylococcus aureus (ATCC 6538) e Candida albicans (ATCC 1023). Após a desinfecção, os corpos de prova contaminados foram semeados pela técnica de impressão na superfície dos meios de cultura em placas de Petri, sendo estes Ágar Sacarose Bacitracina para S. mutans, Agar Naito para S. aureus e Ágar Sabouraud para C. albicans. Em seguida, para análise da esterilidade, os corpos de prova foram transferidos para tubos de ensaio com meios de cultura líquido, sendo utilizado o Caldo Sacarose Bacitracina para o primeiro e o Caldo Letheen para os outros dois. A desinfecção por imersão dos corpos de prova de alginato com o uso do hipoclorito de sódio a 1,0% e ácido peracético a 2,0% durante cinco e dez minutos foi eficaz ao inibir o crescimento microbiano nas placas. Ainda, apenas microrganismos contaminantes, provavelmente, presentes nos corpos de prova da embalagem original foram recuperados do meio de cultura líquido. Em conclusão, ambas as substâncias foram eficazes na desinfecção por imersão de corpos de prova de alginato. No entanto, o alginato, provavelmente, encontrava-se contaminado na embalagem original.

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